1. Observe os detalhes
Todos os dias realizamos milhares de ações rotineiras: falar ao telefone, comprar comida. As ações das pessoas podem fornecer informações sobre sua personalidade e ajudar a prever como elas se comportarão em situações semelhantes.
Exemplo A. Alguém que escolhe o mesmo prato todos os dias em um restaurante pode evitar mudanças na vida e não gostar de incertezas. Essa pessoa pode se tornar um marido fiel e dedicado, mas será difícil convencê-la a se mudar para outro país ou fazer um investimento arriscado.
Exemplo B. Uma pessoa que gosta de jogos de azar e outros empreendimentos arriscados provavelmente assumirá riscos em outras áreas da vida. Por exemplo, ele pode largar o emprego sem encontrar um novo e sem cuidar do “airbag” financeiro.
Exemplo C. Uma pessoa que nunca se esquece de olhar para os dois lados antes de atravessar uma estrada pode ser cautelosa. Ele considerará cuidadosamente cada decisão antes de tomá-la e só assumirá riscos calculados.
Ao analisar o comportamento de uma pessoa em uma área, você pode avaliar como ela se manifestará em outras áreas da vida.
2. Preste atenção aos métodos de comunicação
Como ele se comunica? Ele constrói relacionamentos com todos em uma fileira ou destaca os mais próximos em espírito, e com o resto ele tenta permanecer dentro dos limites da decência? Ele age por capricho, sem um plano claro, é guiado por impressões ou tenta analisar tudo, não confia em seus instintos e se esforça para ser objetivo? Ele é mais um praticante que vive no mundo dos fatos, tarefas, valores mensuráveis ou um pensador para quem ideias, conceitos, esquemas e imagens são importantes?
3. Discuta relacionamentos no trabalho com amigos em comum
Parece que “lavar os ossos” dos outros é uma ocupação vazia e sem sentido. Mas o principal é quais qualidades uma pessoa dá aos outros, como ela interpreta suas motivações. Falando dos outros, na maioria das vezes percebemos o que está em nós mesmos. Nosso “panteão” pessoal pode nos dizer o que valorizamos nas pessoas, com quem nos esforçamos para ser semelhantes, quais qualidades tentamos mudar em nós mesmos.
Quanto mais frequentemente uma pessoa avalia os outros como bondosos, felizes, emocionalmente estáveis ou educados, mais provável é que eles próprios tenham essas características. Raciocinar como “sim, ele está apenas fingindo, está cavando um buraco para alguém” pode significar que o interlocutor é prudente e entende apenas relacionamentos baseados no lucro.
4. Sinta os limites
Quando queremos construir um relacionamento, olhamos para o bem e ignoramos o mal. Mas as ilusões se dissiparão e você terá que ver a pessoa em sua totalidade. Os comunicadores experientes, em primeiro lugar, não procuram o que há de bom no oponente, mas os limites do bem.
Ele é amável – onde termina sua amabilidade? Sincero – onde vai começar a escurecer? Esforça-se para ajudar – onde esse desejo seca? Incorruptível até que quantidade? Honesto com os clientes até que valor? Tolerante com os erros dos subordinados até que ponto? Sóbrio, razoável, adequado? Onde está o botão que o transforma em um louco?
Tendo entendido isso, descobriremos exatamente como nos comunicar com o outro e o que esperar dele.